Robert Smith, vocalista do The Cure, em 1996: "Aqueles que se vestem de preto e usam maquiagem como eu não são fãs de verdade."

Publicado em
Robert Smith em 1996. HERBIE KNOTT/REX FEATURES/SIPA
A assinatura permite que você ofereça artigos aos seus entes queridos. E não é só isso: você pode visualizá-los e comentá-los.
Assinante
Arquivos Em 1996, por ocasião do lançamento do álbum "Wild Mood Swings", o vocalista do grupo The Cure deu uma entrevista ao "Le Nouvel Observateur". Após quatro anos de ausência, Robert Smith se abriu sobre os motivos dessa pausa e também sobre o processo criativo deste décimo álbum.
Para ir mais longe
Fevereiro de 1996. A zona rural de Bath desaparece sob a neve. Na magnífica mansão de Henrique VIII alugada da atriz Jane Seymour, Robert Smith e sua turma estão dando os retoques finais em seu décimo álbum, "Wild Mood Swings". Ao passar pelo portão da mansão, a atmosfera é bem-humorada. Robert Smith, com os lábios sujos de batom morango escorrendo, os olhos delineados com Rimmel borrado e o cabelo desgrenhado, instala um aparelho de som no jardim coberto de neve e coloca câmeras antigas nas mãos dos jornalistas. " Não é Tim Pope quem está gravando o vídeo?" — Não, dessa vez é você. » Risos. O dia cai. Em frente à lareira, na imensa sala de estar, quarenta e sete guitarras estão dispostas verticalmente sobre suas bases.
"Wish", seu último álbum, o nono lançado sob o nome Cure, data de 1992. Quatro anos de silêncio é incomum...Robert Smith Sim. Eu estava farto do grupo. Eu comecei a odiar a mim mesmo, a odiar minha voz, meus movimentos no palco. Eu estava ficando instável. Então decidi me tornar normal. No final da Wish Tour em 1992, voltei para casa em Sussex. Percebi que me casei com meu namorado de infância…
Artigo reservado para assinantes.
Conecte-seQuer ler mais?
Todos os nossos artigos na íntegra a partir de €1
Ou
Le Nouvel Observateur